quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Os primeiros encontros

Há várias teorias sobre os primeiros encontros. Afinal o que querem os homens e o que querem as mulheres? O que espera um homem no final do primeiro encontro e o que espera a mulher?

Em primeiro lugar, há algo que nunca mas nunca se deve esquecer. O homem é por natureza predador. Isso é uma verdade matemática que não vale a pena negar.
Se o homem é predador é um erro a mulher tentar inverter esta natureza humana, porque é certinho que se vai dar mal.

A verdade é que a mulher muitas vezes tem um comportamento castrador no sentido que tenta aniquilar as regras do jogo. Se o homem é predador, façam acreditá-lo que são as presas.
No entanto, como um bom predador o homem gosta de luta. Esta é a premissa inicial. A natureza humana é muito mais mecanicista do que se pensa e tudo se trata de um jogo de equilíbrio.

Um homem no primeiro encontro espera levar uma mulher para a cama. Uma mulher na primeiro encontro ( se gosta dele) tenta conquistar o homem... por vezes acha que o sexo é uma boa maneira para o conseguir. Mas está errada!

Um dos erros frequentes tem a ver com os métodos que se utiliza. As mulheres nos primeiros encontros muitas vezes falam dos ex, falam dos problemas que têm, falam do cão do gato e da vizinha... auto-elogiam-se em excesso ou pelo contrário mostram que não têm qualquer tipo de confiança nelas próprias.
Este tipo de palavras deveria estar completamente proibido e crescerem aftas na boca cada vez que pronunciassem tal coisa

Meninas... o primeiro encontro não é o confissionário... e ningúem esta minimamente interessado em saber que a mãezinha tem hemorróidas, que o canário morreu na semana passada ou que o ex é psicopata. A ideia de um primeiro encontro é levantar levemente o véu e não ser um livro aberto. A ideia é atiçar a vontade do próximo encontro e dos próximos e até de um futuro... Se a ideia " não vende" não passa à frente. O primeiro encontro é a tábua rasa e se a ideia que passa é de uma miúda com problemas e com baixa auto-estima ou pelo contrário super convencida... o que é que se está a espera?

Positivismo é a palavra de ordem. E para saber o que dizer ou o que não dizer é apenas pensar o que gostavamos de falar e tantar mover a conversa nesse sentido...
Claro algo nunca demasiado pessoal ou superficial. Falar de viagens, filmes e séries é um bom exemplo... falar de roupa e de cabelos e dietas é um péssimo exemplo e um carimbo na testa de futilidade. Um homem não é a vossa melhor amiga.

Outro erro frequente é as mulheres tentarem alongar demasiado o primeiro encontro.
Erro muito grave. O primeiro encontro deve ser não muito longo, nem muito comprido. Deve ser no tempo suficiente para suscitar vontade para o próximo.

Isso significa que beijocas e convites para subir até nossa casa está completamente fora de questão. Se querem que resulte... então minhas queridas, não se esqueçam que ele é o predador...

O último ponto é bombardearem com mensagem logo no final do encontro. Se estão interessadas... e querem algo mais do que uma noite...não mandem mensagens. Se ele mandar primeiro não mandem mensagem logo de seguida. Se não mandar... jamais mandem novamente. Esta é a regra de ouro!

Se ele não mandar mensagem no final do encontro... a verdade é esta não está interessado. E não há desculpas para não haver saldo, para ter deixado o telemóvel no carro... e outras cantilenas. Quando um homem quer, vai atrás, procura, pede o telemóvel emprestado, vai ás três da manhã carregar o telemóvel, faz o pino se for preciso.

Não se enganem... se o homem não mandar mensagem... é porque não está interessado e não é porque mandem mensagem que essa ideia vai mudar... simplesmente vai mostrar desespero... e lá está está a castrar a natureza do homem " predador".

Façam-no esperar. Saber esperar é uma virtude e o predador gosta disso. E gosta de saborear a sua " vitória". Nunca se esqueçam que o que é fácil de ter é fácil de desprezar.
Esta é uma dura verdade.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O Carnaval Português

Nunca fui grande adepta do carnaval... confesso. Seria certamemente se tivesse nascido no Brasil, no Rio de janeiro ou em Salvador... agora esta febre do Carnaval em Portugal é algo que não me faz sentido algum.

A única coisa que vejo positiva no carnaval é o facto de ser feriado... e no tempo da faculdade significavam férias... o que dava um certo jeito.

Cresci com o trauma de ver autênticas baleias a desfilar no carnaval com temperaturas de 15 graus ( o máximo)e em fio dental. Depois ainda não contentes começaram a ser criadas " Escolas de samba" onde branquelas desengonçados vêm para a rua tocar pandeireta vestidos de roupa brilhante e onde um número inqualificável de pessoas se junta com uma pronúnica novelesca... tipica de gente com recalcamentos por não ter nascido na terra da caipirinha.

A realidade é que Portugal não conjuga com samba.... assim como o frio não se conjuga com meninas de fio dental e mamocas ao léu.

Alguém me explica qual foi a alminha que teve a ideia de transportar o carnaval do Brasil para Portugal? Quem foi a ideia brilhante de meter meninas celulíticas nos carros alegóricos em fio dental a sambar...?

Cresci a ver o Carnaval Português ser quase todo com músicas ridículas brasileiras e com Reis e Rainhas das telenovelas e mais tarde com pseudo famosos do Big Brother.

O que dizer das tradições de mandar balões de água, levar com pistolas de água, bombinhas de mau cheiro, putos a rebentarem as mãos com brincadeiras parvas?

Agradeço o facto de este ano ter sido poupada ( para quem não lê os meus post com atenção... estou em Inglaterra)com homens de barba feita vestidas de gajas e de meias de rede.

Aprecio no entanto o positivismo instantâneo reservado para estes três dias do ano.... bem que precisamos.

Tenho estado ausente

Mas... prometo dar-vos noticias!

beijinhos

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

The Curious case of Benjamin Button



O Filme" The Curious Case of Benjamin Button" é um filme que merece a pena ver pela carga metafórica que o envolve. É um filme que vira o trajecto da vida ao contrário personificado por Benjamin Button.

Um filme que nos faz pensar sobre a vida, a morte, a perda e a solidão, sobre o princípio e sobre o fim das coisas.

Um filme extremamente emotivo e perturbante que me deixou de lagriminha várias vezes ao longo do filme.

( um filme não recomendável seguido de um jantar romântico).

Está bem... façamos de conta

O artigo do JN do Mário Crespo está tão bom que tinha que vir para aqui.
Se ficar retida no aeroporto de Lisboa, já sabem a razão:


"Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.
Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos."

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

slumdog millionaire



Um filme com uma história surpreendente, com um argumento brilhante, com actores fantásticos e com uma banda sonora muito boa. Um filme com uma qualidade invulgar e feito de "anónimos" cheios de talento.
Têm mesmo que ir ver... e se não gostarem podem-me encher a caixa de e-mails com insultos!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O típico almoço inglês

Dos hábitos mais estranhos que me tenho apercebido é que os ingleses não almoçam.

Nós portugueses temos uma relação próxima com a comida e é rara a ocasião de festas em que não haja comida em farta.
Para nós, a comida é muito mais do que uma necessidade básica, é um prazer.O que seria do Natal sem o bacalhau, o bolo Rei, sonhos e rabanadas? A maioria ( senão todas) das nossas reuniões familiares dá-se à volta da mesa e o mesmo acontece para com nosso grupo de amigos ( “ temos que ir almoçar”, “ temos que combinar jantar”) isso é a maneira portuguesa de dizer que nos temos que encontrar.

Para nós portugueses celebrar é comer, para os ingleses celebrar é beber.

Para os ingleses sentar à mesa e comer um maravilhoso almoço é algo que nunca devem ter feito na vida. Comer uma sandocha ou qualquer coisa parecida e em andamento ou sentados à secretária, parece algo normal. Não comer por e simplesmente também parece normal....
Ainda pensei.. será por forretice? Será que isto não representa a maioria? Pondo essas hipóteses de lado após ter comprovado empiricamente... digo-vos... “ lunch” é algo que não deveria estar contemplado no dicionário ingles, porque não “ existe”.

Ver beber 2 copos de coca cola ou cerveja seguidas à hora do almoço e não comer nadinha é algo que me tira do sério, mas que tenho visto muito boa gente a fazer isso.
Sinceramente, ficava a olhar para eles e a pensar " Então e a comidinha, não há?"
E não havia mesmo.

Isto tudo fica muito mais claro quando me dizem que jantam as 6 da tarde... Pois claro!
Eu antes de vir para aqui pensava seriamente que isso era algo " cultural" , muito inglês, ou então tinha a ver com o facto de anoitecer cedo.
Na minha versão naif achava-os um povo com costumes de velhas... com chá e bolinhos à mistura e xixi-cama à hora do Vitinho.

Hoje percebo que o motivo para jantarem a essa hora tem a ver com o facto de não fazerem uma refeição decente ao almoço ( ou simplesmente suprimirem-no!) e chegarem as 6 e estarem esganados de fome... porque chás e biscotinhos não enchem.a barriga...e gins tónicos à saída do trabalho já agora também não.

Em relação à comida inglesa posso-vos dizer que comi umas coisinhas boas de chorar por mais feito por uma pessoa que conhece como ninguém a comida inglesa ( mas claro não é comida que se faça diariamente em casa).

Mas aquilo que é considerado típico como o Fish and Chips ( e é o que mais se come)... não me lixem, mas isso ou douradinhos com batatas fritas vai dar igual.

Chamarem ao que comem “almoço”? Vá lá, não me ofendam!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Cai neve



Está a nevar em Inglaterra e o país literalmente fica parado.Parece que a neve neste país é algo de extraordinário, a contar com as reações que tenho visto e com as inúmeras notícas que aparecem no jornal e na televisão.

Isto causa-me algum espanto principalmente por ser um país sempre com temperaturas baixas... o que pressupõe que é ingénuo da parte deles não contarem com neve. Será assim tão absurdo?

Quer dizer... se fosse a nevar em todo o Brasil, isso seria um problema gravíssimo, pois ninguém estaria a contar com isso.

Aqui em inglaterra neva...e acreditem que não é nada por ai além... e o pais fica abananado e fecha os principais serviços ( as escolas estão todas fechadas)!! Isto é totalmente absurdo!

Quando no país a palavra de ordem já passou de recessão para " depressão" parece-me preocupante a quantidade de pessoas que precisou de faltar ou porque as escolas públicas estavam fechadas, ou porque está um bocado de gelo e neve e de manhã está-se bem é na caminha!

Aqui estão 2 graus negativos, na Russia estão para aí - 40 e então?

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Eles e Elas



Caros leitores, estive fora uns dias na ilha de Malta, tenho como sempre alguma coisa a dizer a respeito desse país.
Enquanto nao escrevo o post divirtam-se com este vídeo do YouTube MAGNÍFICO.