Adão estava falar com Deus e diz: - Eu quero uma mulher que seja bonita, alta, magra, inteligente e simpática. E Deus responde: - Isso vai te custar um olho, uma perna, um braço e dez dedos. Adão pensa e diz: - E o que você me faz por uma costela?
Bom, esta é daquelas piada típicas machistas, que dá vontade de rir, mas é de imaginar o toino que escreve isso. O “ Zé Manel” que escreve isto, de tão macho, mas de tão macho que é, ainda acaba por preferir um homem. Se reflectirmos no limite, o cúmulo mais profundo da machesa… é ser gay!!
Por isso, quando ouço uma piada dessa, imagino sempre que por trás daquele ar másculo de trolha, palito na boca, unhaca de 30 centimetros, peito peludo, bigodaço e bom chefe de família benfiquista, está sempre um gaysolas que sonha no seu intimo mais intimo, ser possuído por outro másculo trolha.
É tão deprimente o machismo como o feminismo exacerbado, que também há por aí, que tresanda a mulher enganada e recalcada por um homem.
Há também a história da igualdade de direitos: ah é tal, vocês querem a igualdade de direitos, e depois gostam que vos abram a porta e vos deixem passar a frente??
Ahh vocês querem a igualdade de direitos e depois não pagam nas discotecas??
Então de uma vez por todas, vamos lá decifrar isso: querer a igualdade de direitos não significa que não gostemos do cavalheirismo e da boa educação.
Ser bem educado não é ser menos homem, não é tirar desmérito à mulher. Valoriza-la enquanto “ SER” não o mesmo que oprimi-la e dar um passo atrás em termos de direitos.
No extremo, ser igual a um homem seria mais ou menos como: beber 6 litros de cerveja, comer 4 kilos de tremoços, ver a sport TV, fazer concursos de arrotos sonantes, babar cada vez que passa uma miúda mais ou menos decente e imagina-la nua, estar constantemente com comichões em sítios suspeitos, roncar, gostar de carros e saber todos os modelos, ser treinador de bancada assíduo e saber os nomes de todos os jogador de futebol e de todas equipas do mundo… e isso é difícil.
Uma mulher jamais será igual a um homem e não é isso que se pretende, é admitir as diferenças óbvias (fisiológicas e psicológicas) e rejeitar as preconceituosas (culturais e sociais) no acesso à política, à educação e ao emprego. Cultivar o “feminino” e rejeitar o “feminismo”. A ideia “ avançada” de que somos todos iguais em todos os níveis só levaria a extremismos ainda maiores e o nascer de um androgenismo.
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